Cordel embolado anima o Colorindo o Cariri
Colorindo Cariri / Foto: Nívia Uchôa
O projeto Colorindo o Cariri chega ao segundo dia e leva ao palco montado na Praça Padre Cícero o lançamento do cordel “A História do Ceará”, do cordelista Hamurábi Batista, que também fez a xilogravura do livreto. Nele é abordada a história do Nordeste, focando no Ceará, e vai do início da colonização até quando o estado se tornou capitania.
Hamurábi recitou os versos através do cordel embolado, que é quando o cordelista canta e usa um pandeiro para dar ritmo ao enredo. Ele confessou ao público presente que ainda estava aprendendo a usar o pandeiro, por isso, pediu que eles não esperassem tanto. Na verdade, ele foi modesto, pois todos bateram palmas ao som do pandeiro.
Cordelista há 14 anos, Hamurábi já lançou vários cordéis pelo Projeto Sesc Cordel e ainda vai lançar o volume 2 da história do cordel lançado ontem, dia 10. É sua primeira vez na Mostra Cariri e ele fala da importância do evento. “A Mostra é um celeiro cultural lindíssimo para a nossa região. Sou daqui de Juazeiro e posso dizer que aqui melhorou muito”.
Também fazendo parte do Colorindo o Cariri, tiveram apresentações de Maneiro pau, Coco do mestre Raimundo e o Coco de São Francisco do Mestre Dodô, que encantou a todos com a dança na ponta dos pés e a música na ponta da língua. A estudante cratense Joana Ribeiro diz que “a Mostra já faz parte do meu Cariri e o Coco do Mestre Dodô me encantou por causa da forma que os velhinhos dançavam”.
Por Alana Gabriela
